07.08.2021 > 25.09.2021 | EXPOSIÇÃO
exposição de Filipe Larangeira"Caligrafia dos Lugares Invisíveis"
Fórum de Arte e Cultura de Espinho / Espinho, Portugal
REF 20210807_20210925
sobre
Quando se habita nos outros, todos esses lugares habitam em nós e descrevem linhas que a memória gosta de confirmar.
- youtube.com/watch?v=mfQL_21zb6o
- youtube.com/watch?v=A7qwMb7bnB4
- facebook.com/larangeira
- facebook.com/filartwork/shop
- filipelarangeira@gmail.com
biografia
Filipe Lanhoso Larangeira nasceu no Porto em 1975 e vive e trabalha em Vila do Conde.
Licenciado em Som e Imagem, desde muito jovem que foi absorvido pela música e acústica dos espaços, pelas potencialidades das artes plásticas e performativas, e com as capacidades da fotografia e do vídeo como objeto de documentação e criador de dinâmicas interativas. Produziu durante vários anos suportes de video para espectáculos e eventos, assim como material de documentação e promoção dos mesmos. No momento utiliza o vídeo como ferramenta de trabalho.
Esporadicamente, quando o universo conspira, habita lugares da via pública como Dj e performer.
Habita o mesmo local que trabalha e gere o tempo entre as tarefas diárias de casa e jardim e o seu laboratório de som e artes plásticas.
ficha artística
ARTISTA Filipe LarangeiraDIREÇÃO ARTÍSTICA Filipe Larangeira
CURADORIA enVide neFelibata, Filipe Larangeira
FOTOGRAFIA YZONK
VÍDEO PROMOCIONAL Espinho TV
DESIGN CME & YZONK
PUBLICAÇÃO DO CADERNO chicoispertoedições
PRODUÇÃO YZONK.com
SERVIÇO EDUCATIVO Serviço Educativo do Museu Municipal de Espinho
APOIO Município de Espinho & Museu Municipal de Espinho
AGRADECIMENTOS Armando Bouçon, Berta Pereira, Rita Betânia
depoimentos
Uma exposição a não perder. Quase que podemos dizer tratar-se de uma pequena retrospetiva do artista Filipe Larangeira. Da parte que me toca, tenho a agradecer o dia bem passado com o artista e a possibilidade de estar presente aquando a montagem da exposição e estar envolvido na idealização e curadoria da mesma.
Sem ter tido a oportunidade de acompanhar a montagem e conhecer o artista - privilégio que geralmente me é concedido por virtude do meu trabalho - cheguei à galeria na expectativa da surpresa. Para me receber, um cavaleiro aventureiro montado num peixe alado, que me diz por onde ir. Tento segui-lo, mas o caminho transmuta-se a cada sopradela da aragem que passa. Bem à vontade com essa falta de direção, aventuro-me galeria adentro.
Tantas histórias por aqui! O artista não quer contar-me nenhuma do princípio ao fim. Parece evocar momentos, sensações humanas quotidianas, falando através da dinâmica da cor, da quietude frenética dos cenários. Tanto nos traz uma imagem tão sólida que nos coloca naquele lugar àquela hora, como nos empurra para dentro de um turbilhão de objetos, seres, caminhos e lugares, como que no rodopio de uma viagem atribulada.
Pausa para respirar com aquele ser que se suspende. E de repente, dou comigo no mar. Flutuo. Mergulho. Experimento a propulsão enquanto me desloco entre os expositores.
A minha gratidão ao artista pela bela experiência multissensorial inter-mundos. Foi um privilégio para Espinho ter acolhido estas obras nesta "nossa casa".
serviço educativo depoimentos
AGOSTO 20, 2021 | Migas - atividades educativas
Os visitantes eram maioritariamente crianças. Atentaram principalmente nas obras mais cenográficas, como o "peixe-balão" e o "peixe-voador", pelo que acabámos por orientar a nossa atenção para os materiais de que eram construídos, questionando-nos, em consequência disso, se a obra seria leve ou pesada, frágil ou robusta. Algumas curiosidades: aperceberam-se de que o "peixe-voador" tinha uma estrutura constituída por uma garrafa de plástico, o que os levou a questionar esse objeto (com o qual, aliás, trabalham em situações de exploração artística na escola e centros de estudo) sobretudo em relação à forma como pode ser trabalhado para criar uma obra mais única e personalizada.
Relativamente ao "peixe-balão", rapidamente se aperceberam de que, por trás da máscara de pintura e acabamento, a obra era feita a partir da colagem de papel. Foram colocadas muitas questões na sequência disso, nomeadamente o que teria sido usado como molde para obter a forma do balão, como teriam sido concebidos e colados os espinhos, se a obra poderia ter uma funcionalidade prática - alguém sugeriu um candeeiro. A todas essas questões, os visitantes foram estimulados a dar as suas próprias respostas.
A obra que mais cativou a atenção do público acabou por ser a campânula com a árvore dentro. A monitora que acompanhava o grupo fez uma observação curiosa que espoletou uma boa conversa: esta campânula está a proteger ou a sufocar a árvore? As opiniões foram diversas e geraram mais questões, lançadas pelos adultos presentes.
» Será que o homem pode resguardar a natureza do mal que ele próprio lhe provoca com a sua ação? As questões de proteção ambiental foram as primeiras que surgiram na sequência da análise da mensagem da obra.
» Podemos realmente reter algo como nosso, protegendo-o ou isolando-o do mundo? Sobre esta questão evocámos histórias como "A Bela e o Monstro" e "O Principezinho", em que os personagens principais conservavam uma flor que lhes era muito querida numa campânula, com o intuito de a fazer perdurar o máximo tempo possível, ou para a resguardar do mundo exterior.
» Será que podemos reter ou aprisionar algo ou alguém para que seja apenas nosso? A questão da possessão sobre algo ou alguém também foi trazida à conversa.
opinião geral do grupo | As obras expostas eram diversificadas, divertidas, despertaram a curiosidade e o questionamento. O artista aparenta dominar várias técnicas e formas de expressão.
SETEMBRO 16, 2021 | Santa Casa da Misericórdia de Espinho
Nesta visita, o grupo era constituído por um público sénior, entre os 70 e os 90 anos.
Curiosamente as atenções incidiram mais sobre as obras de pintura e as cenas retratadas - as Caxinas, a pesca, a aldeia, os costumes, a religião, a ruralidade... Habituados a participar em oficinas de pintura, repararam na forma da pincelada, nas cores, no movimento e dinamismo das obras.
Nalguns casos, foram trazidas à conversa várias memórias de outros tempos, vividas pelos presentes nas aldeias e outros lugares de origem, por sugestão das cenas retratadas nas obras.
opinião geral do grupo | O artista é claramente multifacetado, as obras expostas manifestam uma perspicácia inerente de observação dos espaços e das cenas que o rodeiam. As temáticas sobre as quais se debruça são diversas e sem relações diretas entre si. Usa múltiplas linguagens. Aparenta ser um explorador das várias formas de expressão.
SETEMBRO 23, 2021 | visita orientada pelo artista
Estiveram presentes nesta visita 11 utentes do Centro Social de Paramos, 2 colegas da Divisão de Ação Social da CME e 2 colegas da Divisão de Cultura da CME.
O artista foi conversando sobre o seu percurso e estilo de vida, as suas opções a nível pessoal e profissional e a forma como estas o influenciam na sua criação.
Foi uma experiência intimista, bastante espontânea e pouco orientada, em que o público colocou múltiplas questões ao artista, deu sugestões, foi muito participativo em termos da expressão de pensamentos e ideias sugeridas pelas obras. A curiosidade geral foi mais forte em torno das obras tridimensionais.
Na despedida, o grupo confessou ter sentido uma empatia forte pelo artista e pela sua forma genuína e íntima de criar, tendo sentido uma especial empatia com o facto de o artista retratar espaços e cenas muito biográficos.
serviço educativo
As visitas orientadas às exposições temporárias no FACE e no Museu Municipal de Espinho são da responsabilidade do Serviço Educativo do Museu Municipal de Espinho.
É norma que a equipa reúna com o artista e/ou curador aquando da montagem da exposição, ou mesmo previamente, no sentido de se inteirar do percurso artístico, das obras que serão expostas, dos critérios de seleção das mesmas e do método de criação, entre outros detalhes que possam ser explorados com os grupos que visitarão a exposição.
Poderá ou não ser concebida uma oficina de exploração artística exclusiva em torno da exposição, a ser posteriormente replicada com diversos grupos de faixas etárias específicas, mediante adaptações. Em determinados casos o artista dinamiza a atividade em conjunto com a equipa, noutros a equipa fica equipada com as ferramentas necessárias para a dirigir autonomamente mediante a orientação e consultadoria prévias do artista e/ou curador. É frequente a equipa contar também com a consultadoria artística de Monsenhor enVide neFelibata do Teatro e Marionetas de Mandrágora e da equipa da Promoção Cultural da CME na conceção destas oficinas ou mesmo das visitas orientadas.
Depois de montada a exposição, a equipa de comunicação da Câmara Municipal de Espinho promove-a nas redes sociais, imprensa local e nos websites do Museu Municipal de Espinho e do Município de Espinho. É realizado, por parte da equipa do Museu, o contacto com instituições locais e vizinhas, no sentido de agendar as visitas e existe já um público regular e habitual nestas atividades.
As visitas orientadas centram-se naquilo que é o resultado da fruição do grupo, pelo que seguem sempre rumos e focos distintos mediante as sensações geradas e sempre no sentido da mínima interferência entre artista e público para uma máxima absorção de experiências pessoais únicas.
raider técnico
INAUGURAÇÃO AGOSTO 8, 2021VISITA GUIADA AGOSTO 20, 2021
VISITA GUIADA SETEMBRO 16, 2021
VISITA GUIADA SETEMBRO 23, 2021
FINISSAGE SETEMBRO 25, 2021
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